Depois de mais de uma década em silêncio, a Bússola do Falcoeiro volta a apontar o norte.
Muita coisa mudou desde 2013. O mundo girou, os ventos mudaram, as aves migraram — e eu também. Nesse intervalo, acumulei vivências que não cabem em um parágrafo: campos sobrevoados, jornadas nas asas do tempo, aprendizados que só o silêncio e o voo solitário sabem ensinar.
Mas se tem algo que nunca mudou, foi o olhar para o céu em busca daquela silhueta que corta o ar com propósito. A paixão pela Falcoaria — essa arte que é ofício, ciência e contemplação ao mesmo tempo — só cresceu. E agora, ela pede voz novamente.
Este blog sempre foi um ponto de encontro entre prática e reflexão, entre técnica e poesia, entre o falcoeiro e o mundo. E é isso que pretendo retomar. Com mais maturidade, mais bagagem e, principalmente, com a consciência de que o voo do conhecimento nunca se encerra.
A você que ainda está aqui, obrigado por manter a vigília. E a quem chega agora: bem-vindo à jornada. Vamos juntos reencontrar o rumo.
Porque toda bússola, cedo ou tarde, volta a apontar para casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário